Nesta sexta-feira (13), o governo Lula, por meio da Controladoria-Geral da União (CGU), divulgou o que foi chamado de “plano inédito de Integridade e Combate à Corrupção com ampla participação social” para o período de 2025 a 2027 .
O plano estabelece 260 ações que serão monitoradas semestralmente pela CGU e 49 ações estratégicas. Segundo a CGU, a iniciativa “marca um avanço significativo no enfrentamento à corrupção no Brasil”.
De acordo com o governo, o ineditismo da iniciativa está no “esforço coletivo sem precedente” para elaboração da medida. Ao todo, mais de 50 especialistas e 100 entidades do setor privado desenvolvem com o plano.
O plano está estruturado em cinco eixos estratégicos:
- Controle da Qualidade do Uso dos Recursos Públicos;
- Integridade nas Relações Estado-Setor Privado;
- Transparência e Governo Aberto; Combate à Corrupção; e
- Fortalecimento Institucional para a Integridade.
Segundo o comunicado, o plano foi desenvolvido “de forma participativa”, envolveu 35 ministérios, 11 agências reguladoras, Polícia Federal (PF), Banco Central (BC), Comissão de Ética da Presidência (CEP), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) , Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), entre outros órgãos.
“Este plano reforça nossa capacidade de atuar no combate repressivo à corrupção, mas também vai além: ele promove uma abordagem integrada e estratégica, envolvendo diferentes níveis de governo e setores da sociedade”, afirmou o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho.
“Este é o plano mais participativo já elaborado pela CGU. Ele demonstra que o combate à corrupção não é tarefa de um único órgão, mas um compromisso que envolve governo, sociedade civil e setor privado. Apenas com essa união podemos seguir em direção a um Brasil mais íntegro e transparente”, completou o ministro.
Ações preventivas
Conforme anúncio da CGU, as estratégias delineadas já resultaram em 40 operações anticorrupção em 2024.
A CGU também destacou a realização de ações preventivas, “como o aprimoramento da transparência pública, fortalecimento da integridade nas relações entre o setor público e privado e uso de tecnologia avançada para identificar e coibir práticas ilícitas”.
“O combate à corrupção não é apenas resultante de repressão, mas também de garantir que os recursos públicos sejam bem aplicados e cheguem a quem mais precisa. Esse é o compromisso do governo do Presidente Lula com a população brasileira”, concluiu o ministro da CGU.
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