O Governo Federal exige retratação formal e aguarda retirada da empresa na decisão de interromper a compra de carne do Mercosul. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala à imprensa em Washington DC Diogo Zacarias/MF O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse acreditar que o Carrefour vai se “reposicionar” e voltar atrás na decisão de parar de comercializar carne do Mercosul nos mercados da rede. A determinação consta em comunicado direcionado aos produtores ses pelo CEO global da empresa, Alexandre Bompard. No texto, o responsável pela companhia afirmou que a companhia vai parar de comprar a carne da região e questionou o padrão de qualidade do produto. De fato, os frigoríficos brasileiros interromperam o fornecimento de carne bovina ao Carrefour. O governo brasileiro também anunciou que aguarda uma representação pública do gestor da empresa. Questionado pela imprensa, Haddad não quis se aprofundar no tema. “Primeiro, eu não vou ficar comentando a atitude da empresa, mas enfim, houve uma ocorrência justificável a esse tipo de declaração. Uma empresa que está instalada no Brasil não faz muito sentido. Mas eu não quero me estender sobre isso porque eu acredito que a empresa vai se reposicionar, na minha opinião”, declarou. Corte de gastos Haddad também anunciou que teve uma reunião definitiva com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o corte de gastos, nesta segunda-feira (25), e que o texto será enviado ao Congresso nesta semana. O titular da pasta, no entanto, evitou cravar um dado e afirmou que o envio do texto ao Legislativo ainda depende da disponibilidade dos presidentes das Casas. “A reunião foi definitiva com o presidente, fechamos o entendimento dentro do governo, o presidente já definiu as últimas pendências”, detalhou Haddad. “[O envio] está dependendo do Palácio [do Planalto] entre em contato com Senado e Câmara. Mas, já estamos preparados, está tudo redigido na Casa Civil. Vamos mandar com certeza esta semana. Agora, o dia, a hora, vai depender mais do Congresso do que de nós”, avançou. O governo discute há semanas o conjunto de medidas que visa garantir as previsões nos próximos anos do arcabouço fiscal, regra que limita o crescimento das despesas. Parte do pacote exigirá a aprovação do Congresso Nacional “Para fazer o anúncio tinha que haver uma decisão. A decisão foi tomada hoje presença na dos ministros que acompanharam toda a tramitação das propostas, foi pacificada pelo presidente. Agora é só uma questão de protocolo com o Congresso”, detalhou o ministro da Fazenda. Ministros organizam de novas reuniões para discutir o corte de gastos públicos Nesta segunda, Lula ou o dia em reunião com a equipe econômica em meio à expectativa do anúncio das medidas. Entre as ideias em discussão está limitando o aumento do salário mínimo, mudando as regras de aposentadoria de militares e alterando o seguro-desemprego: Governo perdeu 'timing' do corte de gastos, e Galípolo deve assumir BC com juros em. tendência de alto governo anuncia bloqueio de gastos de R$ 6 bilhões para garantir a meta fiscal de 2024 Articulação no governo Na semana ada, Haddad afirmou que as minutas das propostas apresentadas a Lula nesta segunda a fim de permitir o anúncio das medidas Além da reunião com a. equipe econômica, o presidente teve um segundo encontro com ministros à tarde, com a presença dos chefes de outras pastas como Saúde, Educação e Defesa convocou para a reunião dos ministérios que integram a Junta de Execução. Orçamentária (JEO), órgão que orienta o presidente nas decisões de política fiscal.
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