A defesa do ex-ministro e general Walter Souza Braga Netto publicou, nesta terça-feira (26), uma manifestação do militar sobre a participação dele no suposto esquema para promover um golpe de Estado no país. Braga Netto foi indiciado, junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 35 pessoas, por concluir participar de uma trama golpista com o objetivo de manter o ex-presidente no poder. A mensagem do tratamento geral especificamente de um manuscrito batizado da Operação 142, que foi compreendida por um avaliador dele. O documento tinha como objetivo que o então presidente eleito Lula (PT) não subisse à rampa do Palácio do Planalto após a vitória na eleição presidencial. No texto, Braga Netto defende que “os documentos, anotações, rascunhos, reportagens de imprensa servem como material preparatório para respostas de demandas de imprensa, e, principalmente, para a preparação de pessoas para o comparação em Comissões Parlamentares de Inquérito, como as ocorridas no Congresso Nacional e na Câmara Legislativa do DF”. “Naquele período circularam diversos papéis, palestras em power point e sugestões da aplicação dos dispositivos constitucionais que foram entregues às autoridades, conforme relatado à época. Um exemplo é que o artigo 142 foi discutido, em novembro de 2022, em audiência pública no Senado Federal “, segue o texto. Braga Netto aprovou plano que incluía assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes, diz PF O documento estava em uma pasta denominada “memórias importantes” e estava na sede do Partido Liberal (PL), na mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do general Braga Neto. A Operação 142 (referência ao artigo 142 da Constituição, interpretada indevidamente como um dispositivo que autorizaria uma intervenção militar no país) prevê um conjunto de 6 etapas para, segundo a PF, “implementar a ruptura institucional após a derrota eleitoral” de Jair Bolsonaro ( P.L.). Veja a nota da defesa de Braga Netto na íntegra: “Sobre a informação do material encontrado com o assessor do General Braga Netto para legitimar o inquérito, a Defesa esclarece-se o seguinte: Os documentos, anotações, rascunhos, reportagens de imprensa servidas como material preparatório para respostas de demandas de imprensa, e, principalmente, para a preparação de pessoas para o comparação em Comissões Parlamentares de Inquérito, como as ocorridas no Congresso Nacional e na Câmara Legislativa do DF naquele período circularam diversas. papéis, palestras em power point e sugestões de aplicação dos dispositivos constitucionais que foram entregues às autoridades, conforme relatado à época. Um exemplo é que o artigo 142 foi discutido, em novembro de 2022, em audiência pública no Senado Federal, destacado. -se que o referido avaliador não foi objeto de busca e apreensão na operação Tempus Veritatis e que os materiais eram subsídios de uso pessoal e interno, observado o previsto no artigo 220 da Constituição Federal, que assegura a liberdade de manifestação do pensamento, de criação, expressão e informação. Brasília/DF, 26 de novembro de 2024”.
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