O relatório da PF, com mais de 800 páginas, deve chegar na próxima semana e será analisado em conjunto com outras pesquisas. O recesso de fim de ano também deve atrasar a denúncia. Gonet assume PGR e diz que MP também é responsável por preservar a democracia no país Jornal Nacional/ Reprodução O relatório da Polícia Federal que levou ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por suposto planejamento de um golpe de Estado só deve se transformar em denúncia, de fato, a partir de fevereiro de 2025. Um integrante da Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou ao g1 que essa é a expectativa para que o chefe do órgão, Paulo Gonet, consiga analisar todo o material e decidir quem será denunciado à Justiça. Esse membro do órgão ressalta que o relatório da PF enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), e ainda sob sigilo, tem mais de 800 páginas – e que deve ser analisado em conjunto com investigações anteriores, como a da fraude nos cartões de vacina e a das joias sauditas. O material, portanto, é extenso. Em outros órgãos, há uma expectativa de que a Procuradoria-Geral da República se manifeste ainda este ano. Além do tamanho do material, no entanto, há outro obstáculo: o recesso do poder Judiciário, daqui a menos de um mês. O relatório da PF está, agora, nas mãos do ministro do STF Alexandre de Moraes, que é relator do tema. Nos próximos dias, Moraes deverá enviar formalmente as conclusões da investigação para a PGR. Cabe ao órgão decidir se denunciar os denunciados à Justiça, recomendar o arquivamento do caso ou pedir o aprofundamento da apuração. ANDRÉIA SADI: STF espera denúncia rápida da PGR e prevê julgamento em 2025 Tentativa de golpe: STF espera denúncia rápida da PGR e prevê julgamento em 2025 o a o O indiciamento pela Polícia Federal é apenas um dos os do longo processo entre o início da investigação e a revista dos culpados. Entenda o que acontece a partir de agora, e quais órgãos do Judiciário têm cada função: As conclusões da Polícia Federal foram enviadas ao relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes. Nos próximos dias, Moraes enviará o material à Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR vai analisar o material. Para cada indiciado, um procurador pode apresentar uma denúncia, recomendar o arquivamento do caso ou pedir mais investigações à Polícia Federal. As denúncias e os pedidos de arquivamento são enviados ao STF, responsável por julgar o caso. O tribunal pode, inclusive, rejeitar as conclusões da PGR e devolver o caso ao órgão para uma reanálise. Se o STF receber uma denúncia, os denunciados am à condição de réus – e, por fim, em julgamento, são declarados culpados ou inocentes. Entenda os os no vídeo abaixo: Após indiciamento da PF, Bolsonaro poderá se tornar réu; entender as etapas da investigação
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