A Equipe de Gonet busca agora o índice de informações para eventual encontro de mais provas e acusações de crimes. PGR pede que Moraes compartilhe conteúdo do inquérito do Golpe para juntar à investigação O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu nesta quarta-feira (27) que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorize o compartilhamento do relatório final do inquérito da tentativa de golpe de Estado para cruzar dados com as investigações que tratam de fake news e milícias digitais. A Polícia Federal divulgou na terça-feira (26) um relatório detalhado com mais de 800 páginas que expõe os bastidores da trama golpista que envolveu Jair Bolsonaro e seus aliados mais próximos. O documento reúne provas, depoimentos e mensagens que demonstram a existência de um planejamento articulado para deslegitimar o processo eleitoral e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Os inquéritos policiais já estão sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR). A equipe de Gonet busca agora o índice de informações para eventual encontro de mais provas e acusações de crimes. Segundo um membro do Ministério Público Federal disse à TV Globo, o objetivo é “juntar as peças para fechar os quebra-cabeças”. A PGR poderá usar dados das três frentes de investigação sobre Bolsonaro para formular uma única denúncia, caso entenda que há motivos legais para o ex-presidente ser julgado. As três frentes de apuração são: tentativa de golpe de Estado joias sauditas fraude em cartões de vacina “A manifestação é pelo compartilhamento dos elementos de prova colhidas na Pet. 12.100 com os Inquéritos n. 4.781 e 4.874, para formação da opinio delicti pela Procuradoria -Geral da República. STF”, diz o pedido. “Diante disso, com o encerramento das investigações, demonstra-se provar o compartilhamento dos elementos de que sustentam o relatório conclusivo apresentado pela Autoridade Policial, isso possibilitar um julgamento adicional e mais abrangente sobre os fatos investigados, uma vez que as condutas apontadas foram praticadas em contexto semelhante.”
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