Artefatos foram detonados em um carro no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados e em frente ao STF, na noite de quarta-feira (13). Homem morto na Praça dos Três Poderes era dono de veículo com explosivos. Explosão na Praça dos Três Poderes Reprodução Um trailer foi rebocado da Praça dos Três Poderes após uma explosão que acabou com um homem morto na noite desta quarta-feira. Segundo apurou o blog, o veículo continha artefatos semelhantes aos usados nos atentados. O trailer foi vedado e continha materiais explosivos para que ele tivesse o ao seu interior. O ataque foi realizado por Francisco Wanderley, 59 anos. Ele morreu após ataques em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Além das explosões em frente ao STF, momentos antes, outras explosões explodiram em um carro que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. A Polícia Militar do Distrito Federal fez uma varredura, na manhã desta quinta-feira (14), em frente ao STF. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) desativou artefatos explosivos encontrados ao redor da praça. Os militares encontrados: um relógio com contagem regressiva no corpo de Francisco Wanderley; dois artefatos explosivos no cinto do homem; um artefato explosivo próximo ao corpo; umr incêndio de incêndio fornecido para explosão próxima ao corpo. Explosão em frente ao STF Um vídeo de uma câmera de segurança mostra o momento em que Francisco Wanderley se aproxima do STF com artefatos explosivos na noite desta quarta-feira (13). Ele morreu após uma série de explosões na Praça dos Três Poderes. As imagens foram obtidas com exclusividade pela TV Globo. Como imagens mostram o homem se aproximando da estátua da Justiça e jogando algo no monumento. Contudo, uma segurança da Polícia Judiciária se aproxima e faz uma abordagem. Francisco, então, recua e lança artefatos explosivos na direção ao STF. Explosões em Brasília: vídeo mostra ação do homem em frente ao STF A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar as duas explosões. O caso é investigado como ato terrorista, segundo informou o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues. LEIA TAMBÉM: Explosões em Brasília serão investigadas pela PF como ato terrorista Imagens mostram porta-malas de carro destruídas perto da Câmara; vídeo flagra explosões e fumaça Dono de carro que explodiu na frente do STF foi candidato a vereador pelo PL, diz polícia de SC O que se sabe sobre o caso: Por volta das 19h30 desta quarta, um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. No porta-malas, havia fogos de artifício e tijolos. O veículo tem praça de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O dono é Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador pelo PL nas eleições municipais de 2020 e não se elegeu (ele teve 98 votos nessa disputa). Segundo a Polícia Civil, ele alugou uma casa em Ceilândia, no Distrito Federal, dias atrás. Cerca de 20 segundos após o episódio no estacionamento, um homem morreu em uma outra explosão, correndo na Praça dos Três Poderes (que fica entre o STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto). Até a última atualização desta reportagem, o corpo não havia sido retirado do local. Segundo o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, a vítima da explosão foi identificada como sendo Francisco Wanderley Luiz, o proprietário do veículo que também explodiu no estacionamento entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. Antes da explosão em frente ao STF, o homem tentou entrar no prédio. Ele jogou um explosivo embaixo da marquesa do edifício, mostrou que havia artistas presos ao corpo a um vigilante, deitou-se no chão e acionou um segundo explosivo na nuca. Em um relato à Polícia Civil, uma segurança do STF afirmou que o homem estava com uma mochila, de onde tirou uma blusa, alguns artefatos e um extintor. A blusa foi lançada na estátua em frente ao Supremo. Quando a segurança tentou se aproximar, o homem “abriu a camisa” e a segurança viu algo semelhante a um relógio digital, acreditando ser uma bomba. Dois ou três artefatos foram lançados pelo homem e estouraram. Depois, ele se deitou no chão, acendeu os últimos artefatos e colocou na cabeça como um travesseiro. No Boletim de Ocorrência, também consta que o homem apareceu mensagens pelo aplicativo WhatsApp que anteciparam o que aconteceu na Praça dos Três Poderes, “manifestando anteriormente a intenção do autor em praticar o autoextermínio e o atentado a bomba contra pessoas e instituições”. O navio antibombas foi ao local para fazer uma varredura e verificar a existência de mais explosivos nos arredores, inclusive em veículos e no corpo do homem que morreu. No momento do incidente, ocorreram sessões de plenário na Câmara e no Senado, que foram suspensas. A sessão do STF já tinha sido concluída, e ministros e servidores foram retirados em segurança. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esteve mais no Planalto – e não houve ordem para evacuar o prédio. A segurança do palácio será reforçada com membros do Exército. Depois do episódio, ele se reuniu com os ministros do STF Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin no Palácio da Alvorada. O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, também foi à residência presidencial. A PF abriu inquérito para apurar as explosões, que serão enviadas a Alexandre de Moraes. Testemunhas dizendo que “o barulho foi muito alto” e que viram “o pessoal correndo”
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