O acordo entre União Europeia e Mercosul continua “inaceitável” em seu estado atual, disseram fontes da presidência sa nesta sexta-feira (6), insistindo que somente os estados-membros do bloco europeu podem autorizar sua .
“Somente os estados [membros] no Conselho pode autorizar a do acordo, que ainda precisa ser ratificado. Não há efeito legal e os estados não estão vinculados ao anúncio do fim das negociações”, enfatizaram.
Segundo as fontes, “a França continuará, junto com seus parceiros, defendendo incansavelmente sua agricultura e soberania alimentar”.
O gabinete presidencial francês lembrou a critério de que a França vem fazendo há anos sobre esse acordo: que o setor agrícola e pecuário não pode ser adquirido à concorrência “desleal” ou pagar por um maior o dos produtos industriais europeus aos mercados do Mercosul.
Além disso, destacou que o Acordo de Paris sobre o clima deve ser uma parte essencial do tratado e que o desrespeito às regras deve significar a suspensão automática do pacto.
“O desenvolvimento sustentável e o fim do desmatamento devem ser garantidos; os padrões e controles de saúde devem ser respeitados e reforçados”, insistiu.
As fontes lembraram que essas demandas sobre agricultura e pecuária “já são amplamente expressas na Europa: na Polônia, Itália, Holanda, Áustria, Bélgica e, é claro, no Parlamento Europeu”.
A denúncia do acordo do Mercosul, que provocou manifestações de agricultores na França, é uma das poucas questões que têm o apoio de quase todos os partidos do país, como ficou claro há duas semanas em um debate parlamentar organizado pelo governo.
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