Ícone do site BCN

Argentina revoga 43 normas de interferência estatal na economia 6c6w30

Argentina revoga 43 normas de interferência estatal na economia

O governo da Argentina revogou nesta terça-feira (19) 43 normas que permitem ao Estado intervir nos mercados, fixar preços de produtos de consumo, custos regulares de serviços e solicitar informações de empresas e instituições educacionais, de acordo com uma resolução publicada no Diário Oficial. 5a4z19

As normas revogadas incluíam controles sobre gêneros alimentícios, como carne bovina, laticínios, lojas e supermercados, bem como sobre serviços de comunicação e farmácias.

“O governo nacional revogou regras atualmente não utilizadas que deixavam em aberto a possibilidade de serem aplicadas para fixar preços, intervir na atividade privada e sujeitar os cidadãos a exigência sem sentido”, declarou em comunicado o Ministério da Economia da Argentina.

“Além disso, foi revogada uma regra que afetava o fluxo de comércio e aumentava o custo dos pneus. Também foram eliminados programas obsoletos que não estavam de acordo com as políticas de simplificação promovidas pelo governo”, acrescentou.

Essas medidas são somadas a 107 desses tipos de obrigações da Secretaria de Indústria e Comércio, subordinada ao Ministério da Economia, para reduzir “obstáculos burocráticos e promover a livre concorrência”.

Algumas das regras já eliminadas foram o mecanismo de licenças automáticas e não automáticas para o comércio exterior, conhecido como Sistema Argentino de Importação, e a Declaração Juramentada de Composição de Produtos, que, de acordo com o governo, gerou custos de US$ 5 milhões e um milhão de declarações juramentadas por ano.

“Todos esses programas só causaram confusão no sistema de preços e implicaram em despesas que todos nós pagamos”, publicou em suas redes sociais o ministro da Desregulamentação e Transformação do Estado, Federico Sturzenegger, junto com uma lista de cada regulamento revogado.

O ministro deu inveja ao Congresso em outubro de um projeto que, se aprovado, eliminará 70 leis que o governo considera “obsoletas” e que representam um “obstáculo às liberdades” ou afetam o direito à propriedade privada.

Conteúdo editado por: Isabella de Paula
Sair da versão mobile