O Departamento de Estado Americano notificou o Congresso a respeito de um plano de venda de armas no valor de US$ 8 bilhões (R$ 48,8 bilhões) para Israel. A informação foi trazida neste sábado (4) pela BBC.
A medida vem no apagar das luzes do governo Biden, que deixa o cargo dia 20 de janeiro para a posse de Donald Trump. Inicialmente, Washignton rejeitou os pedidos de suspensão do apoio militar a Israel.
Em agosto, o governo americano aprovou a venda de US$ 20 bilhões (R$ 122 bilhões) em caças e outros equipamentos militares a Israel. O último carregamento planejado contém mísseis ar-ar, mísseis Hellfire, projetos de artilharia e bombas, disse um funcionário americano à BBC.
Fontes ligadas à BBC afirmaram que Biden declarou que: “Israel tem o direito de defender seus cidadãos, em conformidade com o direito internacional e o direito humanitário internacional, e de dissuadir agressões do Irã e de suas organizações aliadas. defesa de Israel”.
Biden frequentemente descreve o apoio dos Estados Unidos a Israel como inabalável. O país é, de longe, o maior fornecedor de armas para Israel. Entretanto, em maio do ano ado, os EUA confirmaram que houve pausado um carregamento de bombas de mais de 1000kg devido a preocupações de que Israel avançaria com uma grande operação terrestre na cidade de Rafah, no sul de Gaza.
Biden respondeu às respostas dos republicanos em Washington e de Netanyahu, que comparou a medida a um “embargo de armas”. Desde então, Biden suspendeu parcialmente os envios.
O carregamento planejado é uma das várias ações tomadas por Biden em suas últimas semanas de governo, enquanto tenta consolidar seu legado. Provavelmente, esta será a última venda planejada de armas para Israel antes de Donald Trump assumir a carga.
Israel e Hamas travam uma guerra desde o dia 7 de outubro de 2023, quando terroristas palestinos invadiram o território israelense por céu, terra e mar, mataram mais de 1000 pessoas e sequestraram mais de 200.
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