O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, reafirmou nesta quarta-feira (11) que o governo Biden não planeja remover Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo.
Durante uma audiência no Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA, Blinken explicou que a decisão reflete a continuidade dos laços estreitos da ilha com regimes autoritários como Irã e Coreia do Norte, além de seu histórico de abrigar fugitivos da Justiça americana. Ele destacou que esses fatores justificam a permanência de Cuba na lista negra dos Estados Unidos, mesmo após a retirada temporária do status de país que não cooperou plenamente com os esforços antiterroristas em março ado.
María Elvira Salazar, deputada republicana da Flórida, foi quem questionou Blinken sobre uma possível revisão dessa política. Em resposta, o secretário de Estado reafirmou que não há planos para mudanças: “Não antecipo nenhuma mudança em nossa política em relação a Cuba durante o mandato desta istração”. Segundo informações, o deputado Salazar apresentou um projeto de lei para impedir que Cuba fosse removida da lista até que o país cumpra requisitos democráticos, como a liberação dos presos políticos e a realização de eleições justas.
A decisão de manter Cuba como patrocinada pelo terrorismo implica em avaliações econômicas específicas para a ilha, que incluem diversas limitações em transações bancárias e linhas de crédito internacionais. Esses obstáculos financeiros têm um impacto direto na economia cubana, que já enfrenta desafios internos relacionados à sua política autoritária e ao isolamento internacional.
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