A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirmou em um comunicado nesta sexta-feira (3) que a vida do gendarme argentino Nahuel Gallo, de 33 anos, está em perigo.
Gallo foi detido pelas autoridades chavistas do regime da Venezuela no último dia 8 de dezembro, na fronteira do país com a Colômbia e desde então permanece incomunicável. A ditadura de Nicolás Maduro acusa o gendarme de ter se dirigido ao país para realizar atos de espionagem, o que foi negado pelo governo da Argentina, que afirma que o homem estava indo visitar parentes que residiam no território venezuelano.
No comunicado divulgado nesta sexta, a CIDH pontua que o Gallo portava documentos em ordem, aporte válido e agem de ida e volta.
“Ele pretendia entrar no país para visitar sua esposa venezuelana e seu filho de 2 anos, com toda a documentação em ordem, aporte válido e uma agem de ida e volta”, cita o texto, acrescentando que “desde sua detenção, o paradeiro de Nahuel Gallo é desconhecido”.
A comissão afirma no comunicado que emitiu na quarta-feira (1º) medidas cautelares em favor de Gallo, solicitando que o regime venezuelano “adote as medidas permitidas para proteger os direitos à vida e à integridade pessoal dos beneficiários, em particular: Informe se o o beneficiário está sob custódia do Estado e as declarações de sua detenção, ou as medidas tomadas para determinar seu paradeiro ou destino; Esclareça se o beneficiário foi apresentado a um tribunal competente para rever a sua detenção e se houve imputação de delitos; Indique expressamente o tribunal que estaria encarregado do processo, se houver, ou as razões pelas quais ele não foi libertado até o momento; Permita a comunicação do beneficiário com sua família e representantes legais de confiança, garantindo-lhes o ao seu processo penal, se existente; Garanta que ele possa se comunicar com seu país de origem; e Informar sobre as ações adotadas para investigar os supostos fatos que originaram a presente medida cautelar e evitar sua reprodução”.
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