O Hamas divulgou neste sábado (4), um vídeo da refém israelense Liri Albag, de 19 anos, sequestrada no ataque do dia 7 de outubro por terroristas na base de observação de Nahal Oz, apenas uma milha da Faixa de Gaza. O vídeo em questão foi primeiro sinal de vida de Liri em mais de um ano.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que se solidariza com “a angústia” dos familiares garantiu aos pais da refém, em conversa por telefone, que as autoridades estão “trabalhando duro para trazer os reféns de volta para casa”.
“O primeiro-ministro garantiu que Israel continue a trabalhar incansavelmente para trazer Liri e todos os reféns de volta para casa, e que os esforços estão em andamento, mesmo enquanto conversamos”, afirmou um comunicado do gabinete do premiê.
“O primeiro-ministro reitera que quem quer que se atreva a ferir os nossos árbitros deve assumir a responsabilidade”, conclui a nota.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, também telefonou para os parentes da refém para demonstrar apoio e disse a eles que espera que a delegação israelense permaneça na mesa de negociações até que todos os reféns ainda mantidos em Gaza sejam libertadas.
Desde o início da guerra, Israel e Hamas só pretendem chegar a um acordo de trégua de uma semana, no final de novembro de 2023. O pacto libertador 105 reféns – 81 israelenses e 24 estrangeiros (23 tailandeses e um filipino) – em troca de 240 prisioneiros palestinos.
Dos 251 sequestrados no ataque terrorista do dia 7 de outubro, 96 cativos – dos quais pelo menos 34 estão confirmados como mortos – permanecem em Gaza.
Nesta sexta-feira, a delegação israelense retomou as negociações em Doha com os mediadores do conflito – Egito, Estados Unidos e Catar – depois de terem sido bloqueados novamente nas últimas semanas.
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