O Exército de Israel afirmou nesta terça-feira (3) que matou sete milicianos palestinos que participaram dos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 ao longo das últimas duas semanas no centro da Faixa de Gaza.
“Em ataques seletivos, as tropas da Brigada 990 eliminaram numerosos terroristas, incluindo sete terroristas que participaram no massacre de 7 de outubro”, declararam as Forças Armadas israelenses em um comunicado.
O Exército organizou os membros eliminados do Hamas como Abd al Razzeq, Marzuk al Hur, Abd Abu Awad Yusri, Omar Abu Abdalah, Ahmed Zahid e Maad Abu Garboua.
Em suas incursões na área, as tropas também desmantelaram a infraestrutura terrorista do Hamas, tais como estruturas militares, postos de observação e posições de franco-atiradores.
O massacre do Hamas que custou a vida de 1.200 pessoas em território israelense deu origem à explosão contra o grupo na Faixa de Gaza que já durou mais de um ano e também deixou mortos e feridos no enclave.
Israel afirma que grande parte do número de mortos é de milicianos e que as suas operações dentro do enclave estão permitindo a destruição da infraestrutura militar do Hamas e da Jihad Islâmica.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também justificou sua intervenção em Gaza garantindo que só assim conseguirá resgatar as quase 100 pessoas – 35 já confirmadas como mortas – que continuam raptadas pelo Hamas.
Hoje mais cedo, o Hamas e o partido secular Fatah, antagônicos há décadas, chegaram a um acordo no Cairo sobre os detalhes dos comitês de profissionais independentes que arão a governar a Faixa de Gaza quando a guerra terminar, segundo confirmaram à Agência EFE fontes palestinas.
Israel vem exigindo ao longo das conversas sobre um acordo de cessar-fogo em Gaza para que o Hamas não faça parte do futuro governo do enclave após uma guerra. Por isso, se de fato ocorrer, a formação da comissão independente representa um novo elemento na negociação.
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