Luigi Mangione, acusado de matar o CEO da segurança de saúde UnitedHealthcare, Brian Thompson, em Nova York, no último dia 4, confirmado nesta quinta-feira (19), diante de um tribunal da Pensilvânia, em ser transferido para Nova York, onde enfrentará várias acusações, entre elas por homicídio de primeiro grau, muito usadas contra assassinos em série nos EUA.
De acordo com a imprensa americana, Mangione recebeu na audiência com a transferência (“extradição” porque são dois estados diferentes) após ser questionado pelo juiz do condado de Blair, na Pensilvânia.
O acusado será transferido para Nova York, onde enfrentará um total de 11 acusações, incluindo uma de homicídio em primeiro grau que pode ser considerada um “ato terrorista” e acarretar uma sentença máxima de prisão perpétua se for declarada culpada.
O jovem de 26 anos foi indicado na terça-feira (17) por um grande júri. A acusação formalizada pela promotoria da Suprema Corte de Nova York aponta que Mangione matou Thompson para “promover um ato de terrorismo” que “tinha a intenção de intimidar ou coagir uma população civil, influenciando as políticas de um departamento do governo por meio de intimidação ou coerção e influência na vida humana”.
Nesta quinta-feira, o advogado de Mangione na Pensilvânia, Thomas Dickey, disse que “está confiante” no trabalho da defesa. “Não posso falar mais sobre o processo legal que está ocorrendo entre os advogados e o cliente”, acrescentou.
Desde sua prisão, Mangione recebeu apoio especial nas redes sociais, especialmente de pessoas que o compartilham um “herói” e criticam as práticas abusivas das seguranças de saúde dos EUA.
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