Um membro da Gendarmeria Nacional da Argentina, identificado como Agustín Nahuel Gallo, foi detido no último domingo (8) pelas forças de segurança do regime de Nicolás Maduro ao tentar entrar no território venezuelano.
Segundo relatos de família, veiculados pela mídia argentina nesta sexta-feira (13), o agente, oriundo da província de Catamarca, havia deixado uma missão oficial na Colômbia para visitar sua esposa e filha, ambas de nacionalidade venezuelana, que estão residindo no país , mas acabou sendo interceptado por autoridades chavistas próximo ao aeroporto da cidade de San Cristóbal, na província venezuelana de Táchira.
A detenção ocorreu no momento em que Gallo apresentou sua documentação, resultando no confisco de seu telefone celular e em sua tradução para um veículo sem identificação, mantendo-o incomunicável desde então. A família do gendarme afirma não ter recebido nenhum esclarecimento sobre a situação, enquanto a mídia argentina relata que o governo de Javier Milei está acompanhando o caso de perto e busca soluções por meio de canais diplomáticos indiretos, já que não mantém diálogo direto com Caracas.
De acordo com fontes oficiais, o regime de Maduro acusa o argentino de “espionagem”, versão ível rechaçada pelo governo de Buenos Aires, que, segundo informou o portal Informaçõesclassificou a alegação como absurda.
“É uma loucura”, reagiram membros do governo Milei.
O clima entre Argentina e Venezuela já vem se agravando nos últimos meses, marcado pelo rompimento de relações diplomáticas e pela negativa do regime chavista em salvo-condutos a seis opositores venezuelanos que seguem abrigados na residência da Embaixada da Argentina em Caracas, que está sob proteção do Brasil. Um pedido da Argentina, dos Estados Unidos, do Chile e de outros países, a Organização dos Estados Americanos (OEA) fez nesta semana que o regime de Maduro permita a saída imediata e segura desses dissidentes, garantindo sua proteção internacional.
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