A Plataforma Unitária Democrática (PUD), principal aliança depositária na Venezuela, anunciou nesta terça-feira (10) que o regime de Nicolás Maduro comete comunicações diárias aos direitos humanos no país. A declaração foi feita por meio de uma publicação no X, onde o grupo reafirmou seu compromisso de lutar pela justiça, liberdade e pelo pleno exercício dos direitos humanos no território venezuelano.
A PUD afirma que, depois de Maduro se reeleger de forma fraudulenta nas eleições presidenciais de 28 de julho, se desencadeou na Venezuela uma escalada de repressão contra os manifestantes que protestaram contra os resultados. Segundo a plataforma opositora, a resposta do regime às manifestações foi marcada por abusos das forças de segurança, que foram utilizadas para reprimir e torturar opositores.
De acordo com a oposição, mais de 2,4 mil pessoas foram detidas no contexto das manifestações pós-eleitorais. O regime de Maduro as acusações de terrorismo, vandalismo e violência, organizações não governamentais e familiares relataram que muitos dos presos participaram das manifestações, mas ainda assim foram vítimas de tratamentos cruéis, desumanos e degradantes. A PUD destaca que tanto os detidos quanto seus familiares sofrem com “violações constantes de direitos humanos”.
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