Lee Jae Myung, líder do Partido Democrático, sigla da oposição que controla a Assembleia Nacional, o Parlamento da Coreia do Sul, propôs neste domingo (15) a criação de um organismo bipartidário, que junte a oposição e o governo, para lidar com a crise política que assola o país desde a lei marcial que foi aplicada pelo agora presidente afastado Yoon Suk-yeol, que teve seu impeachment aprovado neste sábado (14), com votos da base governista e opositora.
“Proponho a formação de um organismo de cooperação bipartidária para normalizar os assuntos estatais, um órgão consultivo entre a Assembleia Nacional e o Governo”, declarou Lee, conforme noticiou a agência sul-coreana de notícias Yonhap.
Lee destacou a urgência de resolver a política de instabilidade e minimizar os prováveis impactos econômicos gerados pela crise.
“O Partido Democrático cooperará com todos os políticos para estabilizar as questões nacionais e restaurar a confiança internacional”, afirmou.
O líder da oposição também pediu ao governo interino, liderado pelo premiê Han Duck-soo, que adote medidas rápidas e eficazes para estabilizar a economia.
“As autoridades financeiras e de gestão de divisões devem operar sem falta, um sistema de monitoramento 24 horas por dia”, apontou. Além disso, garantiu que seu partido não medirá esforços para proteger os investidores e restaurar a confiança nos mercados financeiros.
Lee instruiu o Tribunal Constitucional a acelerar o julgamento sobre a destituição de Yoon Suk Yeol.
“Por favor, acelerem o processo de destituição do presidente. Essa é a única maneira de minimizar o caos no país”, disse ele, enfatizando a necessidade de reduzir a incerteza política.
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