O preso político venezuelano Osgual González, de 43 anos, morreu nesta segunda-feira (16) no complexo penitenciário de Tocuyito, localizado na província de Carabobo, após ser vítima de negligência médica.
González, que as segundas informações apresentaram sintomas graves, como pele amarelada, abdômen inchado e dores intensas, não foi liberado pelo regime chavista para ter o a um diagnóstico preciso sobre o real problema de saúde que o estava afetando. Na prisão, os médicos disseram que ele estava com “cólicas renais”, no entanto, os opositores afirmam que ele poderia estar sofrendo com hepatite.
Dias antes de falecer, González havia expressado sua agonia, de acordo com informações do jornal local El Carabobeño.
“Sinto algo dentro de mim que me sufoca, que não me deixa respirar bem, como se tivesse os órgãos inflamados”, teria dito o homem.
Segundo informações, os familiares pediram ao regime chavista que autorizasse a transferência do depositante para um hospital, pedido que foi negado por diversas vezes. Além de impedir a ida do homem para o hospital, os agentes chavistas também limitaram o o dele ao tratamento com analgésicos. González esteve preso em Tocuyito desde o início de agosto, quando participou dos protestos contra a fraude eleitoral perpetrada por Maduro em julho.
A morte de González é mais um capítulo trágico nas denúncias de divulgação de direitos humanos nas prisões do regime de Nicolás Maduro. Na semana ada, outro preso político – Jesús Rafael Álvarez, de 44 anos – morreu na mesma prisão após ser vítima de tortura, denunciou o seu filho.
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