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Perda de contato com o povo arruína democratas e petistas

Redação Por Redação
7 de novembro de 2024
Em Entretenimento
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Perda de contato com o povo arruína democratas e petistas
Twitter1128254686[email protected]

A volta de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, numa eleição que também deu aos republicanos maioria no Senado e provavelmente na Câmara, declarou, mais uma vez, a desconexão do Partido Democrata com a classe trabalhadora que afirma representar. Trump ainda conseguiu atrair parte dos estratos que a candidata Kamala Harris e ala mais à esquerda dos democratas pretendiam seduzir: jovens, latinos, negros, imigrantes. A derrota serviu de alerta ao Partido dos Trabalhadores, que teve dificuldades de emplacar suas pautas sindicalistas e progressistas.

Analistas consultados pela reportagem apontaram vários fatores para esse afastamento do Partido Democrata do americano médio comum. A maioria entende que a istração do presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, deixou a desejar na economia, especialmente devido ao pico de inflação, alimentado pelo Plano de Resgate, lançado em 2021 pelo democrata. O cenário foi agravado por um evento não controlado por Biden, a invasão da Rússia à Ucrânia em 2022. Desde então, a alta de preços cedeu, o crescimento manteve-se estável e o desemprego segue baixo.

Apesar de os Estados Unidos terem seguido a criação de empregos e registrado crescimento recorde, a inflação gerou perda do poder de compra e dificuldade de aumentar a renda, o que se refletiu na redução do consumo das famílias.

Além disso, o peso dado por Harris às pautas identitárias (agenda “acordou”), sua dificuldade em se desvincular da istração Biden, com um discurso pouco convincente de mudança, e sua entrada tardia no posto de candidatura no lugar de Biden foram fatores adicionais para sepultar suas chances reais de vitória sobre Trump.

Fica a lição de que, se não se reconectar com os anseios do cidadão comum, o Partido Democrata será arruinado. E o alerta para o PT e a esquerda brasileira de que, se seguirem pelo mesmo caminho, também cairá em desastres nas eleições gerais de 2026, depois do tombo que levou nas urnas nas eleições legislativas deste ano.

Antes da eleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou preferência pela eleição de Kamala Harris. Nesta quarta-feira (6), ele parabenizou Trump, mas vários petistas seguiram os ataques ao novo presidente eleito, alegando que ele representava uma ameaça à democracia.

“Ficou muito claro, na Vitória do Trump e dos Republicanos no Congresso, o descolamento da agenda progressista do Partido Democrata em relação aos deputados e da realidade dos Estados Unidos. Está comprovado que a sociedade americana é mais conservadora”, avalia o professor de Relações Internacionais da faculdade ESPM Roberto Uebel.

“O que explica a vitória de Trump são erros estratégicos. Dos democratas, primeiro, de apóstar na reeleição do Biden. E depois, tardiamente, retirar Biden e colocar Kamala Harris. Além disso, um discurso direcionado muito para pautas sociais, sendo que o decisivo era a pauta econômica. O governo Biden entregou uma economia fragilizada, em ponto morto, que não foi suficiente para ganhar as eleições”, acrescenta o professor.

Professor e doutor em Ciência Política e coordenador do curso de Relações Internacionais do IBMEC, Adriano Gianturco aponta para pesquisa realizada há décadas pela Universidade de Michigan, em anos eleitorais, que mede o otimismo do consumidor. Em regra, quando está acima de 80 (num índice de 0 a 100), os presidentes tendem a se reeleger; quando está abaixo, perdem. Neste ano, o índice atingiu o pior patamar na série histórica iniciada em 1956: 70,5.

O aumento do custo de vida foi um problema para os democratas na eleição deste ano. Uma pesquisa de boca de urna da CNN americana mostrou que 2/3 dos investidores consideram que a economia está ruim e quase metade deles diz que suas famílias estão numa situação pior que quatro anos atrás – em 2020, quando Trump era presidente, apenas um quinto sabia isso em relação a 2016, antes de ele assumir a Casa Branca.

Discurso da luta de classes está enfraquecido

O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo acredita que “há uma tendência de esfacelamento da base democrática”.

“Realmente abandonei a classe média trabalhadora. Era algo que já havia começado em 2016 e não conseguiu recuperar. Ao contrário, solidificaram esse pessoal no lado republicano. Não fiz nada para reconquistá-lo. Só bateram no Trump, o que, por extensão, é bater nas pessoas que gostam do Trump. Não deram nenhum motivo para as pessoas gostarem deles”, diz o diplomata, que desde 2021 vive nos Estados Unidos – licenciado, ele oferece hoje cursos online no academiafolhapolitica.org.

Para Leandro Gabiati, doutor em ciência política da consultoria Dominium, a esquerda brasileira também precisa se atualizar, especialmente para superar a visão da luta de classes.

“É necessária uma nova interpretação da realidade, que não existe mais classe, o microempreendedor também é o trabalhador. Como a esquerda tem um DNA classista, tem dificuldades, enfrenta barreiras e entraves que a impedem de encarrar com facilidade essa mudança de visão de mundo, não é simples, precisa atualizar e mudar, a eleição de Trump traz essa análise”, diz.

O advogado e comentarista político Alexandre Pires, por sua vez, acrescenta que o discurso em torno da luta de classes vem perdendo força em vários lugares do mundo. Traços comuns dessas características são, para ele, a recomposição de padrões de consumo e o surgimento de redes sociais.

“No caso brasileiro há um crescimento econômico muito baixo. Temos quase uma década e meia perdida. Então existem frustrações em todas as classes, em todos os níveis de renda e em todos os níveis de patrimônio”, diz.

Para o especialista, isso pesa mesmo sobre aqueles que estão aproveitando ciclos de crescimento e ascensão.

“O discurso de classe não consegue mais dividir o eleitorado e isso se provou verdade [no Brasil] pelas zonas eleitorais que tradicionalmente eram vencidas por partidos associados à esquerda e que foram derrotadas por candidatos associados à direita.”

Agenda “acordou” esquerda do cidadão médio

Adriano Gianturco cita ainda que a desconexão da esquerda americana e em várias partes do mundo com os anseios reais das pessoas comuns começou há décadas. O fosso se aprofundou com uma agenda “acordada”, que privilegia temas como aborto, direitos LGBT, divisão racial e ambientalismo.

“Vejo o Partido Democrata já muito cansado disso. O número de empresas que saem do ESG [governança ambiental, social e corporativa] está aumentando”, comentou o professor do IBMEC.

“No outro lado, os conservadores estão numa trajetória de ascendência. Entre jovens, ainda são pequenos, mas estão crescendo. Hoje, ser contracultura é ser direta nos Estados Unidos, porque, especialmente entre os jovens, a cultura dominante, a visão dominante, é de esquerda. Quem é de direita é transgressivo. E eles têm pautas novas, diferentes, como o desafio da ordem global, o antiglobalismo”, conclui.

Tags: arruínacontatodemocratasperdapetistasPovo
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