O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (16) que estuda a possibilidade de conceder perdão presidencial ao prefeito democrata de Nova York, Eric Adams, indiciado por acusações de corrupção.
Segundo informações da agência Associated Press, Trump foi questionado durante uma entrevista coletiva em seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida, se cogitaria perdoar Adams, e respondeu: “Sim, eu consideraria”. Porém, disse não saber detalhes das acusações contra o prefeito democrata.
Durante a campanha presidencial, Trump sugeriu que Adams estaria sendo perseguido devido às suas críticas à imigração ilegal nos Estados Unidos – o prefeito denunciou nos últimos dois anos que Nova York estava sobrecarregada com a chegada de imigrantes.
Em outubro, num evento de caridade católica em Manhattan, Trump se apresentou a Adams e alegou que, assim como ele, seria perseguido pelos processos do Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) da gestão do presidente democrata Joe Biden.
“Eu sei como é ser perseguido pelo DOJ por falar contra fronteiras abertas”, disse Trump na ocasião. “Fomos perseguidos, Eric. Eu fui perseguido e você também, Eric.”
Na semana ada, Adams se encontrou com Tom Homan, que será o chamado “czar da fronteira” (responsável pela supervisão das fronteiras sul e norte dos Estados Unidos e por ações de deportação) na nova gestão Trump.
Após o encontro, Adams afirmou que ele e Homan concordaram em “ir atrás dos imigrantes que cometem crimes” e que a prefeitura de Nova York ajudou o governo federal a deportá-los.
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