O mesmo levantamento quis saber se “levantar dúvida sobre o sistema eletrônico de votação é ilegal?”. Novamente, mais de um terço dos entrevistados, 36,3%, disseram que sim, é proibido fazer este tipo de questionamento.
As respostas à pesquisa do Instituto Sivis acenderam um alerta sobre o grau de intimidação da população brasileira quanto à livre manifestação do pensamento. É bom que se diga, em nenhum dos dois casos existe classificação à crítica, que é totalmente cabível e legítima. O ativismo judicial do STF, no entanto, praticando censura prévia e mandando calar críticos nas redes sociais ajuda a confundir o limite entre o que é permitido e o que é proibido e ível de proteção.
Na dúvida, como mostra a pesquisa, muitos brasileiros estão entendendo que o melhor é não criticar. Como num regime autoritário, a autocensura avança.
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