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Carrefour e Danone podem pagar caro por boicote ao Brasil

Redação Por Redação
22 de novembro de 2024
Em Economia
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Carrefour e Danone podem pagar caro por boicote ao Brasil

Carrefour E Danone Podem Pagar Caro Por Boicote Ao Brasil.jpg

Twitter1128254686[email protected]


Ataques de dirigentes das multinacionais sas Danone e Carrefour pregando boicote aos principais produtos de exportação do agro brasileiro, soja e carne, instalaram uma crise nas relações comerciais entre países que costumam celebrar juntos os ideais de igualdade, fraternidade e liberdade.

Ficou evidente que o que menos os ses querem, no momento, é a igualdade para os brasileiros no o ao mercado europeu. Isso já foi claro nas seguidas declarações do presidente Emmanuel Macron contra o acordo da União Europeia com o Mercosul. Os protestos dos agricultores bloqueando estradas na França foram intensificados devido às chances de o pacto comercial ser assinado na próxima reunião de presidentes do Mercosul, em Montevidéu, no dia 6 de dezembro. O que não se esperava era que empresas com forte atuação e interesses no Brasil vissem ao público pregar abertamente um boicote aos produtos latino-americanos.

Primeiro, foi a Danone que atacou a soja brasileira, no final de outubro. O vice-presidente global da empresa, Juergen Esser, disse em entrevista à Reuters que uma multinacional não comprou mais soja do Brasil devido a problemas de sustentabilidade. Ele não apresentou nenhuma base para a afirmação. Após forte repercussão negativa e movimento de boicote por parte dos consumidores brasileiros, a Danone voltou atrás. E afirmou que as informações divulgadas “não eram precisas”.

Boicote do Carrefour ignorou possível resposta brasileira

Em termos de importância relativa, são os europeus que mais têm a perder se boicotarem a soja brasileira. Ela atende 59% da demanda para alimentação de aves, bois, suínos e peixes no velho continente. Em contrapartida, as compras europeias de farelo representam apenas 14% das exportações do complexo soja do Brasil.

No caso da Danone, o executivo francês parece ter se esquecido de que está no jogo, também, o terceiro lugar no mercado de laticínios brasileiro. E um faturamento na América do Sul de mais de US$ 1 bilhão, apenas no primeiro semestre.

A bomba mais recente foi lançada pelo CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, que nesta semana assumiu pelas redes sociais o compromisso de “não comprar nenhuma carne proveniente do Mercosul”. E ainda disse querer inspirar outras empresas a fazer o mesmo.

Após a revolta dos brasileiros, o Carrefour tentou explicar que a medida anunciada pelo dirigente se aplica apenas às lojas sas. E que em nenhum momento “se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise”. O Carrefour é a maior rede de supermercados no varejo brasileiro, com 1.200 lojas e mais de 150 mil funcionários.

carne vermelha
Carne bovina brasileira é exportada para 131 países| Marcos Tosi/Gazeta do Povo

França praticamente já não compra carne brasileira

A pior postura do Carrefour envolve a confiança da carne brasileira – que lidera as exportações globais – e não uma eventual preocupação com a presença do produto nas gôndolas dos supermercados ses, que já é irrisória.

De janeiro a outubro, as exportações de carne do Brasil para a França corresponderam a 0,002% do total. Isso significa menos de 40 toneladas, volume que cabe praticamente numa só carreta. A própria União Europeia, que já respondeu por metade dos embarques de carne brasileiros nos anos 90, atualmente é destino de apenas 4,8% dos contêineres.

O estrago do posicionamento do Carrefour, contudo, se referiu. Se o Carrefour, que tem mais de mil lojas no Brasil, não mediu consequências para pregar um boicote à carne do Mercosul, não teria porque o rival francês, Les Mousquetaires, que não tem operações no país, ficaria para trás. Também pelas redes sociais, o CEO do grupo, Thierry Cotillard, endossou o boicote às carnes sul-americanas.

Agro ameaça boicotar e não fornecer carne ao Carrefour no Brasil

A elevação da temperatura chegou ao ponto das principais entidades do setor agropecuário brasileiro sugerindo a interrupção do fornecimento de carne ao Carrefour, como represália. “Se não serve para abastecer o Carrefour na França, não serve para abastecer o Carrefour em nenhum outro país”, diz uma nota de repúdio assinada pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Sociedade Rural Brasileira (SRB) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

A manifestação do setor produtivo brasileiro foi auxiliada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. E no mesmo tom: “ora, se não serve aos ses, não vai servir aos brasileiros. Então, que não se forneça carne nem para o mercado desta marca aqui no Brasil”.

Querendo “jogar para a torcida” e agradar os agricultores ses, Danone e Carrefour colocaram em risco a própria imagem, a confiança e os negócios milionários que mantêm no Brasil. Nenhuma das empresas embasou seu posicionamento visando objetivos de suposta “insustentabilidade” da soja e da carne brasileira. Pelo contrário, nos assuntos ambientais, nenhum outro país se equipará à conservação prevista no Brasil, que mantém 66% do território coberto com matas nativas e obriga os produtores rurais a protegerem, dentro das propriedades, de 20% a 80% das áreas.

Guerra comercial “fantasiada de preocupação climática”

Para o professor de Economia e Direito da FGV Daniel Vargas, a guerra comercial fantasiada de preocupação climática “começou mais cedo do que se imaginava”. “Clima e meio ambiente, que deveriam ser causas nobres e comuns, estão virando, rapidamente, uma arma aberta no comércio e na geopolítica. No meio da disputa, um jogo de narrativas, amparadas mais em preconceitos que em dados e ciência rigorosa”, argumenta.

Acostumados a ditar a moda no mundo, os ses agora estariam querendo “marcar” o Brasil como modelo ultraado, diz Vargas, “ainda que nossas virtudes ambientais sejam imensamente superiores a eles”.

Para o pesquisador, uma guerra comercial, sob a bandeira ambiental, será pior para a França do que para o Brasil. “Quando empresas sas se atiram na guerra comercial para posar de 'bom moço', devem se lembrar que, do outro lado, há consumidores e lideranças que também poderão reagir”. Ele lembra que está em análise no Congresso Nacional uma Lei de Reciprocidade Ambiental. “Pelo andar da carruagem, a medida se torna mais necessária do que nunca”, enfatiza.

Ataque francês não tem base científica nem racional

“Na vida comercial, o diálogo e a pressão caminham lado a lado. Não é só conversa e amizade. É também disputa e pressão. Os ses não estão se posicionando como bons debatedores. Não estão apresentando argumentos robustos. Não se baseiam nas suas decisões em referências científicas ou em dados sistemáticos. Estão atirando, como em uma batalha, para aniquilar o adversário, sem direito a ocorrência. O Brasil não pode aceitar calado a pecha de vilão. Deve reagir, com vigor. Será necessário mais que argumentos”, conclui.

O que mais surpreendeu os analistas brasileiros foi a forma descuidada, e até irresponsável, como os executivos ses trataram um país em que suas multinacionais têm ativos milionários.

“A França e suas empresas talvez não imaginem o efeito do repúdio e as consequências que essa declaração pode causar à economia sa”, diz Paulo Matos, presidente pecuarista da Associação Sul-Matogrossense dos Criadores de Nelore. Ele destaca que, tendo retaliação, os ses poderão pagar caro, seja na área de turismo, em que o país é um dos principais destinos para brasileiros, seja na importação de vinhos, queijos, perfumaria e outros produtos ses.

Boicote do Carrefour seria para fazer mídia com agricultores ses

Para o professor e coordenador do Insper Agro, Marcos Jank, o posicionamento das multinacionais sas é inexplicável e “beira ao ridículo”.

“Se o Carrefour viu algum problema sanitário, técnico ou ambiental, ele teria que fechar a compra de carne em toda a América do Sul. Por que ele vai fechar em Paris e não em São Paulo ou Buenos Aires, onde teoricamente teria algum problema? A verdade é que não há problema nenhum nessa carne. Foi apenas uma decisão política em relação a fazer uma mídia com os agricultores ses, e que acaba prejudicando nossa imagem. Não por causa de volume, porque 40 toneladas não é nada. Mas é mais uma cutucada desnecessária”, diz Jank.

“Empresas gigantes, que conhecem o Brasil, que estão aqui há décadas, vão se metros agora a dizer que o Brasil não sabe produzir? É um negócio absurdo. Se fosse uma empresa que nunca veio para cá, mas é uma empresa que está instalada aqui. É uma das maiores, conhece o país, compra todos os dias carne brasileira, porque vai tomar uma atitude dessas?”, questiona.

Carrefour responde em nota

A reportagem entrou em contato com a assessoria do Carrefour Brasil para atualizar o posicionamento da rede sa quanto à polêmica criada por seu CEO. Em resposta, recebemos a seguinte nota:

“O Carrefour França informa que a medida anunciada na quarta-feira, 20/11, se aplica apenas às lojas em França. Em nenhum momento ela se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise.

“Todos os outros países onde o Grupo Carrefour opera, incluindo Brasil e Argentina, continuam a operar sem qualquer alteração e podem continuar adquirindo carne do Mercosul. Nos outros países, onde há o modelo de franquia, também não há mudanças.“

Tags: boicoteBrasilcaroCarrefourDanonepagarpodempor
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