A equipe médica que atende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o liberou para poder voltar a viajar de avião, de acordo com o novo boletim divulgado na manhã deste domingo (10).
Lula ou por novos exames de imagem para reavaliar os danos causados pelo acidente doméstico ocorrido em meados de outubro no Palácio da Alvorada. Ele desequilibrou enquanto cortava as unhas e batia com a cabeça no chão.
“O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje, 11/10/24, no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, para repetir a avaliação por imagem. Ele permanece sem sintomas, e o exame mostrou melhora em relação aos anteriores, devendo manter suas atividades regulares, com liberação para viagem aérea”, diz o boletim.
Lula foi proibido de viajar de avião por conta de duas lesões corporais, que poderiam ser afetadas pela pressurização do ar. Por conta disso, ele cancelou a presença em eventos como a cúpula do Brics em Kazan, na Rússia, no final do mês ado; a COP-16 na Colômbia no começo de novembro, e a COP-29 no Azerbaijão, a partir desta segunda (11).
Ele também deixou de votar no segundo turno das eleições legislativas em São Bernardo do Campo (SP), no dia 27 de outubro, e cumpriu apenas agendas em Brasília.
Na semana ada, Lula detalhou como foi o acidente que o fez precisar levar cinco pontos na nuca e redobrar os cuidados nos dias seguintes. Ele ou aquela semana despachando do Palácio da Alvorada.
“Eu caí de onde eu nunca deveria ter caído. […] Eu estava sentado. Quando eu fui guardar o estojo [com o kit de cortar unhas]ao invés de eu mexer com o banco, eu mexi só com o corpo. Bom, e aí, o dado concreto é o seguinte, é que não teve mais espaço, ou seja, a minha bunda não levitou, então eu caí e bati com a cabeça”, disse em entrevista à RedeTV.
Ele emendou afirmando que “foi uma batida muito forte, saiu muito sangue. Eu achei que tinha rachado o cérebro, o casco. Fui direto para o Sírio-Libanês”, relatou referindo-se à unidade do hospital em Brasília, onde recebeu atendimento imediato.
O presidente completou afirmando que “achei que era uma coisa muito mais grave. A batida mexeu com o cérebro”. Segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, que o acompanha, o presidente sofreu uma pequena hemorragia após o acidente e continua sendo monitorado com exames periódicos de ressonância magnética para avaliar o risco de novas hemorragias.
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