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Novo decreto de armas terá poucas mudanças e desagrada setor

Redação Por Redação
11 de dezembro de 2024
Em Notícias
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Novo decreto de armas terá poucas mudanças e desagrada setor

Novo Decreto De Armas Tera Poucas Mudancas E Desagrada Setor.jpg

Twitter1128254686[email protected]

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve publicar até 24 de dezembro um decreto “corretivo” sobre armas de fogo para substituir a norma atual, que vigora desde julho de 2023. Por pressão de senadores e deputados da bancada da segurança, O governo reabriu uma mesa de negociações sobre o tema, mas as mudanças que vieram ao público não agradaram ao setor de armas, o que significa que o novo decreto continuará sendo restritivo.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou, na agem pelo Congresso no começo do mês, que pelo menos três pontos do decreto atual (11.615/2023) devem ser ajustados após acordos com deputados e senadores ligados à bancada da segurança. São eles:

  • Permitir que clubes de tiro já abertos e localizados em um raio de uma milha de estabelecimentos de ensino possam funcionar entre as 18h e as 22h durante uma semana – o decreto atual proíbe totalmente o funcionamento perto destes locais. A abertura de novos clubes de tiro continuará proibida nas proximidades dos estabelecimentos de ensino;
  • A habitualidade dos CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores) será por grupo de armas e não mais por calibre (não se sabe ainda qual classificação será utilizada para definir os grupos);
  • O calibre .22 LR (rifle longo) deixará de ser para armas longas e semiautomáticas.

Além dessas propostas, Lewandowski também indicou que está sendo elaborado um “embrião” de um “estatuto dos atiradores esportivos”.

Para os deputados e especialistas que defendem o direito de o às armas, no entanto, o decreto “corretivo” não atende ao setor. “A única certeza que esse desgoverno dá é que hoje é 'menos pior' do que amanhã. Eles não têm o menor planejamento e as decisões são exclusivamente ideológicas, sem levar em conta qualquer amparo técnico nisso”, disse o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS).

A posição é reforçada pelo advogado Fabrício Rebelo, coordenador do Centro de Pesquisa em Direito e Segurança (Cepedes). “É a expressão máxima de que os atuais responsáveis ​​por criar as regras sobre armas não entendem absolutamente nada de sua parte técnica, deixando-se levar por pura ideologia persecutória”, disse Rebelo.

O decreto atual é alvo de mais de 20 propostas no Congresso, que prevêem sustentar parcial ou integralmente o seu conteúdo. Um dos projetos chegou a ser pautado no plenário do Senado em agosto, mas foi retirado após acordo com o governo Lula e diante da expectativa do novo decreto.

Preocupação com funcionamento de clubes de tiro próximos de escolas

O governo Lula tem enfatizado a posição relativa ao funcionamento de clubes de tiro perto de escolas. O argumento é de que educação e tiro “não combinam”.

“[Lula] não itia que, durante o horário escolar, pudesse haver exercício de tiro, não só pelo exercício de tiro em si, mas pela entrega das armas perto das escolas, o que poderia atrair assaltos”, disse o ministro Lewandowski durante audiência na Câmara dos Deputados no começo do mês.

Para quem defende o o às armas, porém, a restrição imposta pelo governo do PT é inconstitucional. Rebelo argumenta que não é competência do governo federal o estabelecimento de regras sobre a ocupação do solo nos municípios e isso inclui a localização desses estabelecimentos.

O advogado também entende que o tiro é uma modalidade esportiva e que, sendo assim, o Estado tem o dever de fomentar a sua prática. “É o oposto de criar restrições ao seu funcionamento. Para além disso, é uma perseguição ideológica e imotivada, pois não há um único caso pensado em que se possa correlacionar a prática do tiro desportivo e crimes aleatórios em escolas”, argumenta.

Ao indicar a permissão do funcionamento em regime , o governo afirmou que teria um acordo com o setor e com os deputados da bancada da segurança. No entanto, o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) argumentou que esse entendimento se deu em razão da tentativa do governo de fechar os clubes de tiro por completo.

“Esse é um requisito imposto pelo governo Lula em troca do fechamento absoluto. Antes do fechamento absoluto de 95% dos clubes, aceitamos o funcionamento a partir das 18 horas durante uma semana, deixando claro que essa é sim uma política desarmamentista”, disse o deputado durante audiência com a presença de Lewandowski na Câmara dos Deputados.

A localização dos clubes de tiro envolve ainda questionamentos sobre os termos adotados pelo governo para as restrições. O decreto atual usa o termo “estabelecimentos de ensino”, o que gera questionamentos sobre a regra valer apenas para escolas públicas e privadas ou para qualquer tipo de local que seja voltado para a educação.

“Nesse cenário, que já é absurdo, usar expressões abertas, íveis de interpretações subjetivas, é uma receita para que as confusões e questionamentos jurídicos se prossigam. Se o governo quiser evitar clubes perto de escolas, é preciso deixar claro que tipo de instituição se refere”, pontuou Rebelo.

Até o momento, não se sabe se esse termo será alterado no decreto “corretivo”.

Decreto “corrige erro” sobre calibre .22, diz analista

O promotor de Justiça Luciano Lara, especialista em ciências criminais e criador do canal Bê-a-bá do Tiro, destaca que a restrição das armas de calibre .22 para armas longas é um dos maiores erros e problemas técnicos do atual decreto. Esse é um dos principais calibres usados ​​em competições de tiro e tem menos energia do que o calibre .38 SPL, que não tem nenhuma restrição atualmente.

Para Lara, a restrição traz insegurança jurídica e confusão para aplicação da lei penal, já que uma mesma munição pode ser permitida ou restrita a depender da arma utilizada. Essa posição é reforçada pelo presidente executivo da Associação Brasileira de Importadores de Armas e Materiais Bélicos (Abiamb), Demétrius Oliveira. Ele afirma que a restrição de calibres como o .22 “não faz sentido” e reitera que armas deste calibre são as mais usadas em competições.

Para o deputado Marcos Pollon, as alterações apresentadas para este novo decreto marcam apenas o retorno ao “mínimo de normalidade”. “Eles inventaram um problema que não existe, colocam um bode na sala e depois voltam atrás depois de algum tempo dessa aberração que eles mesmos inventaram e apresentam isso como se fosse uma boa notícia. Não, não é. É simplesmente as coisas voltando ao mínimo de normalidade”, criticou.

A questão da habitualidade também é criticada. Para o setor, a habitualidade deve ser medida pela participação do atleta, dos atiradores, em treinos ou competições. No entanto, uma norma em vigor prevê que seja considerado o calibre utilizado. “Pela primeira vez na história, e sem qualquer justificativa a não ser deficiências o habilidades, criou-se a medição da habitualidade por calibre de arma registrada”, comentou o promotor Luciano Lara.

A habitualidade determina um número mínimo de vezes que as atividades esportivas devem comparecer em um clube de tiro para treinar e participar de competições, a fim de manter seu registro ativo. O governo Lula estipulou três níveis de abatimentos, sendo cobrado do nível um, por exemplo, pelo menos 8 treinamentos ou competições no período de um ano. Para os demais, a presença precisa ser mais frequente.

No decreto “corretivo”, o ministro Lewandowski indicou que a medição será feita por grupos de armas. A concepção sobre qual grupo de armas deve ser usado ainda não está clara.

Setor de armas aponta prejuízos com decreto do governo Lula

Ao assumir o governo em 2023, Lula editou decretos desarmametistas, revogando as flexibilizações que foram feitas nos governos dos ex-presidentes Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB). Na avaliação das entidades do setor, a política adotada por Lula trouxe insegurança jurídica e prejuízos financeiros.

De acordo com a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam), muitos estabelecimentos comerciais foram fechados e milhares de empregos perdidos desde janeiro de 2023.

“Estima-se que as restrições impostas impactam aspectos importantes, entre eles: cerca de 50% na redução dos empregos diretos, no faturamento do setor de armas e munições no mercado interno e no recolhimento de impostos, assim como uma redução possível de mais de mais de munições R$ 600 milhões em investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil”, afirma a Aniam.

Diante das alterações antecipadas por Lewandowski, a Aniam entende que o texto traz melhorias, embora esteja “longe do ideal e adequado”.

“Destacamos que as restrições continuarão sendo significativas, o que continuarão impactando qualidades na cadeia produtiva, no mercado legal e nos cidadãos que adquirem esses produtos de forma responsável”, diz a nota enviada à Gazeta do Povo.

A associação afirma ainda não ter tido o a minuta do decreto “corretivo” de armas.

“A Aniam lamenta que o governo estude ajustes no decreto sem escutar o setor, assim como o fez na publicação do primeiro decreto [em janeiro de 2023]. É de praxe que os assuntos no Brasil sejam planejados com os respectivos setores, porém, infelizmente, quando se trata de armas e munições, por ser um assunto ideológico, o setor é excluído pelo governo nas discussões”, complementa a associação na nota.

Tags: armasDecretodesagradalulaMarcos PollonmudançasnovoPaulo BilynskyjPoucasRicardo LewandowskiSetorterá
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