Segundo as investigações, a quadrilha cria empresas no nome de parentes, dentro da própria comunidade, para lavar o dinheiro do comércio de drogas e de outras atividades ilícitas. A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio deflagraram, na manhã desta terça-feira (10), uma operação contra traficantes que usam empresas de estética para lavar o dinheiro do tráfico de drogas do conjunto de favelas chamado Complexo da Parma — que inclui comunidades das regiões das Zonas Norte e Oeste do Rio e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandatos de busca e apreensão. Segundo as investigações, entre 2020 e 2023 o grupo teria movimentado mais de R$ 12 milhões. De acordo com a polícia, os criminosos criam empresas em nome de parentes, dentro da própria comunidade, para lavar o dinheiro do comércio de drogas e de outras atividades ilícitas. O esquema funciona mesclando com as operações regulares da pessoa jurídica e que visa impedir a descoberta da procedência ilícita dos valores, tentando constituir uma nova aparência para esses recursos. Envolvimento de parentes A investigação revelou que parentes dos traficantes Paulo César Souza dos Santos, o Paulinho Muleta; Alexandre dos Santos de Oliveira, o Corujito; e de um traficante conhecido como Playboy estaria movimentando uma grande quantidade de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. As equipes cumprem mandatos de busca e apreensão em comunidades integrantes do Complexo da Parma: Morro da Formiga, na Tijuca; Morro do Urubu, em Pilares; Vila Operário e Parque Felicidade, em Duque de Caxias, sob domínio da Tropa da Parma. O Complexo da Parma, até meados de 2023, era controlado por Paulinho Muleta. A polícia acredita que ele foi deposto do comando pela cúpula do Comando Vermelho. O crime está desparecido desde o ano ado. Em seu lugar, casou-se com o traficante Corujito.
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