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Revista dos EUA premia Haddad por pacote “após retrocesso de Bolsonaro”

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A revista norte-americana Time elegeu o ministro Fernando Haddad (Fazenda) como um dos 100 líderes mundiais mais influentes na condução dos negócios para uma ação climática. A honraria foi entregue nesta terça (12) e conta, ainda, com personalidades como o empresário Bill Gates, o executivo Ajay Banda, que preside o Banco Mundial, e a secretária do departamento de energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm.

Na análise sobre a honraria a Haddad, a revista Time afirma que ele é a “força por trás da missão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de transformar o maior país da América Latina, que antes estava atrasado em prioridades ambientais, em um líder climático global”.

“Algumas de suas principais políticas, como a emissão de títulos verdes, apenas colocariam o Brasil em pé de igualdade com os vizinhos latino-americanos após quatro anos de retrocesso sob o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)”, apontou a publicação.

Ainda de acordo com a revista, outras propostas, como um projeto de lei inspirado no plano de comércio de emissões da União Europeia, colocariam o Brasil entre “apenas um controle de países em desenvolvimento na vanguarda das finanças verdes — e à frente de outras grandes economias como os EUA e o Canadá”.

“Haddad espera exercer essas ambições e um fundo inovador que visa arrecadar US$ 125 bilhões para florestas tropicais ao redor do mundo, quando o Brasil sediar o G20 em novembro e a cúpula climática anual da COP [30, em Belém, PA] da ONU no ano que vem”, emendou a Time.

O ministro agradeceu a honraria e disse que “podemos fazer com que o planeta consiga conciliar uma agenda ambiciosa de sustentabilidade com uma agenda econômica e produtiva ambiciosa”.

Uma honraria ao ministro Fernando Haddad foi concedida em meio a críticas de ambientalistas ao governo de uma certa contrariedade ao pregar o combate às mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, ser a favor da exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas pela Petrobras.

Nesta terça (12), Lula disse aos políticos amazonenses que o governo vai fazer uma exploração lá e que a Petrobras responderá a todos os questionamentos do Ibama, que vem negando constantemente a emissão de licenciamento ambiental.

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